(Jaime Pacheco está na segunda passagem pelo Zamalek.)
Jaime Pacheco ficou ontem perto de guiar os egípcios do Zamalek à conquista da sexta Liga dos Campeões Africana da história do clube: o técnico luso não conseguiu contrariar o favoritismo e poderio do Al-Ahly, também do Egipto, e acabou derrotado à beira do fim numa final que foi 100% egípcia, pois o palco do jogo foi o Estádio Internacional do Cairo.
Numa final que entrou para a história por ser a primeira entre dois clubes do mesmo País e por ter sido decidida em apenas um jogo depois da alteração feita pela Confederação Africana de Futebol no ano passado, El Solia adiantou o Al-Ahly aos 5 minutos, o ex-sportinguista Shikabala, com um belo golo, empatou aos 31′, e a quatro dos 90′, Magdy fixou o resultado final em 1-2.
O Al-Ahly, há que dizê-lo, é o “bicho papão” da Champions Africana: em treze finais que já disputaram, as “águias” venceram nove títulos, quatro deles sob a orientação de Manuel José, que além de ter ganho em 2001, 2005, 2006 e 2008, perdeu a final de 2007; enquanto que o Zamalek chegou à oitava final e já venceu a prova por cinco vezes.
Jaime Pacheco, que em Setembro deste ano voltou ao Zamalek depois de uma primeira passagem pelo clube entre 2013 e 2014, tem estado em destaque neste seu regresso ao Egipto: soma sete vitórias, um empate e uma derrota em nove jogos oficiais; superou o Raja Casablanca nas Meias-Finais da Liga dos Campeões; fechou o campeonato no 2º lugar; e apurou-se recentemente para a Semi-Final da Taça egípcia.
O técnico de 62 anos ficou assim “às portas” de inscrever o seu nome na “galeria de ouro” do futebol africano, ele que, é sempre bom e importante recordar, em 2001, escreveu uma bela página no futebol português quando guiou o Boavista ao título de Campeão Nacional.
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