Bruno Alves: do anonimato em Portugal aos grandes do Brasil

brunoalves(Bruno Alves encontra-se emprestado ao Grêmio pelo São Paulo.)

Bruno Alves é um futebolista brasileiro, de 31 anos, que atualmente representa o histórico Grêmio, na Série B, depois de ter passado grande parte da sua carreira no Figueirense e de nos últimos anos ter alinhado no São Paulo – com quem ainda tenha contrato.
Porém, antes de chegar a clubes de grande dimensão no Brasil, como São Paulo e Grêmio, o central teve uma passagem tão rápida quanto discreta pelo nosso País: na época 11/12, por empréstimo do Figueirense, vestiu a camisola do Ribeirão na II Divisão, mas a experiência durou apenas cerca de quatro meses.
Contratado no início da temporada, Bruno Alves permaneceu no emblema famalicense até Dezembro, e nesse período participou somente em oito partidas: titular por três vezes e suplente utilizado em cinco ocasiões, o futebolista canarinho regressou a casa com 452 minutos de utilização em Portugal, onde foi colega de nomes como Arsénio, Diogo Coelho ou… Ederson Moraes.
De volta ao Brasil e ao Figueirense, o jogador natural de Jacareí, estado de São Paulo, somou vários empréstimos a emblemas brasileiros antes de se impôr finalmente no clube de Florianópolis, por quem fez cento e dezanove jogos (oito golos) em dois anos e meio, até rescindir contrato em 2017, alegadamente por salários em atraso.
As suas performances de preto e branco chamaram a atenção de clubes com outras ambições e, em Agosto desse ano, Bruno Alves ingressou no São Paulo, tendo participado em quase duzentos jogos pelo “Tricolor Paulista” até ao final do ano passado, altura em que foi emprestado ao Grêmio – até ao momento, soma dois golos em vinte e cinco encontros pelos “gremistas” entre Campeonato, Taça e Campeonato Gaúcho.
Com uma carreira interessante, o central já leva dezenas de jogos no Brasileirão, aos quais junta ainda participações na Copa Libertadores e na Copa Sudamericana, e já venceu quatro títulos até à data: dois Campeonatos Catarinenses pelo Figueirense; um Campeonato Paulista pelo São Paulo e um Campeonato Gaúcho pelo Grêmio.
De uma passagem fugaz e anónima pelo futebol português aos “grandes” do Brasil, eis a ascensão de Bruno Alves.

Aylton Boa Morte: o primeiro carimbo na ficha dos marcadores nas Arábias

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Aylton Boa Morte, avançado que recentemente se mudou para o Khorfakkan, dos Emirados Árabes Unidos, é o destaque desta semana na rubrica/parceria entre a nossa página e a página À bola pelo Mundo:

Tozé, cria do Porto e antiga esperança do futebol nacional, é o português com mais obra feita nos Emirados Árabes Unidos – são já 28 golos em 85 jogos desde que, no verão de 2019, deixou o Vitória Sport Clube para embarcar na primeira aventura da carreira fora de Portugal. Não foi, porém, o médio natural de Esposende a brilhar no embate da última jornada entre o seu Al Nasr e o Khorfakkan: esse papel coube a Aylton Boa Morte, que ao quarto jogo pela nova equipa fez a melhor exibição na ainda curta história nas Arábias.

Tal como Tozé, também Aylton (que não tem qualquer relação familiar com o antigo internacional Luís Boa Morte, ao contrário do que muitas vezes é erradamente veiculado) está a ter nos Emirados Árabes Unidos a primeira experiência no estrangeiro. Aos 28 anos, e depois de três épocas a destacar-se ao serviço do Portimonense, o extremo nascido em Almada decidiu partir à descoberta de uma nova realidade e assinou pelo Khorfakkan, emblema que habitualmente luta pela permanência no campeonato local – tal como está a acontecer esta época: era 11º quando o atleta português lá chegou, com 7 pontos de vantagem sobre a zona de despromoção, e passadas cinco jornadas continua na mesma posição mas com mais um ponto de diferença.

A primeira grande demonstração da qualidade de Aylton Boa Morte chegou então, como já se disse anteriormente, no seu quarto jogo em terras árabes. De forma absolutamente surpreendente, o Khorfakkan derrotou o Al Nasr, habitual candidato aos primeiros lugares da tabela, por concludentes 4-0 e o extremo almadense esteve em três dos tentos: participou na construção do primeiro, fez ele mesmo o segundo, numa prova de astúcia e instinto matador (percebeu que o guarda-redes não tinha a bola completamente dominada e conseguiu tocá-la para a baliza deserta), e ainda viria a assistir para o quarto num cruzamento perfeito da direita do ataque.

O contrato assinado com o conjunto dos Emirados Árabes Unidos foi de ano e meio, pelo que estes primeiros seis meses serão sempre de adaptação a esta nova realidade, tendo em vista a explosão definitiva na próxima temporada. O Khorfakkan é o nono clube da carreira de Aylton Boa Morte enquanto sénior, sendo que o Portimonense foi mesmo a equipa onde o extremo passou mais tempo; com formação dividida entre Cova da Piedade, Amora e Beira-Mar de Almada, a estreia como sénior deu-se em 2012/13 no Pinhalnovense, na II Divisão – patamar onde representaria depois Joane, Ribeirão, Tirsense e Salgueiros.

Os 4 golos em 30 jogos ao serviço dos salgueiristas chamaram a atenção de emblemas com outras aspirações, e foi assim que na pré-temporada de 2017/18 surgiu a oficialização da sua contratação por parte do primodivisionário Estoril. Numa época muito complicada para os Canarinhos, Aylton acabaria por não dispor de muitas oportunidades para mostrar o seu valor (11 aparições, 5 das quais como titular) e em Janeiro aceitou ser cedido ao Cova da Piedade, somando 13 partidas na II Liga pelo emblema da sua terra natal.

Seria nesse escalão que se viria a destacar na primeira metade de 2018/19, com 25 jogos e 4 golos pelos estorilistas, convencendo os responsáveis do Portimonense a avançar para a sua contratação nas últimas horas do mercado de Janeiro. Seguiram-se então as 3 temporadas no Algarve com excelente aproveitamento (106 jogos e 20 golos, 8 dos quais apontados na primeira metade da época em curso), que acabaram por proporcionar a mudança para os Emirados Árabes – não houve confirmação oficial, mas de acordo com a imprensa especializada a transferência rendeu cerca de 500 mil euros aos cofres do conjunto do Barlavento algarvio.

São, portanto, fundadas as expectativas dos adeptos locais em relação ao atacante português. As aspirações do Khorfakkan, já se disse, são relativamente modestas e até por essa razão é crível que Aylton Boa Morte se venha rapidamente a tornar uma das estrelas da equipa – e, por que não, do próprio campeonato. Resta esperar que a adaptação decorra da forma mais célere possível para que se torne um hábito ver o nome do extremo luso nas fichas de marcadores (ou nos registos de assistências) da Liga onde pontificam ainda Rúben Canedo, Adrien e Fábio Martins (Al Wahda, actual vice-líder da prova).

André Moreira: a sétima vida apareceu na baliza de um histórico suíço

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André Moreira, guarda-redes que milita nos suíços do Grasshoppers, é o jogador em destaque esta semana na rubrica/parceria entre a nossa página e a página À bola pelo Mundo:

Depois de duas agonizantes temporadas no segundo escalão do futebol suíço, o histórico Grasshoppers voltou finalmente ao convívio dos grandes este ano, depois de um suado mas merecido título que contou com a preciosa ajuda de uma verdadeira armada portuguesa – Euclides Cabral, Miguel Nóbrega, Tote Gomes, André Santos, Nuno Pina, Cristian Ponde, André Ribeiro e o luso-suíço Nuno da Silva faziam parte do plantel, orientado por João Carlos Pereira até muito perto do fim da caminhada. Deste lote mantiveram-se Tote Gomes, André Santos, André Ribeiro e Nuno da Silva para 2021/22 e os Gafanhotos têm demonstrado estar à altura das circunstâncias no regresso à “piscina dos grandes”, encontrando-se no quinto lugar da tabela à passagem da nona jornada com 13 pontos somados (a 6 do líder Basileia).

O ataque ao mercado para o reforço do plantel foi ponderado e conciso, contemplando apenas a chegada de um português: André Moreira (Vasco Paciência também foi contratado por empréstimo do Benfica, mas para actuar pela equipa de sub-21 que compete no quarto escalão). O guardião natural de Vila Nova de Famalicão, de resto, pegou de estaca no emblema de Zurique, tendo sido o dono das redes nas 9 partidas já realizadas na Liga suíça (onde o Grasshoppers é a quarta melhor defesa) e ainda numa ocasião na Taça – curiosamente, no único jogo em que ficou no banco, precisamente para esta última competição, o Grasshoppers foi derrotado pelo secundário Thun (1-0) e assim eliminado da prova.

André Moreira tem apenas 25 anos mas parece que já anda nestas lides há séculos, tamanha é a roda-viva que tem sido a sua carreira. Formado no Ribeirão, onde se estreou nos seniores ainda com idade de júnior, saltou pela primeira vez para a ribalta com a belíssima participação no Europeu de sub-19 em 2014, no qual Portugal se sagrou vice-campeão, sendo derrotado somente pela Alemanha na final (0-1), prestação que lhe viria a valer, além da presença na equipa ideal da competição, também a entrada para o universo dos atletas agenciados por Jorge Mendes e consequente transferência para o poderoso Atlético de Madrid.

Sem espaço no plantel principal dos Colchoneros, foi compreensivelmente cedido a Moreirense (2014/15) e União da Madeira (2015/16), com mais uma prestação positiva ao serviço da selecção nacional pelo meio (titular absoluto na caminhada dos sub-20 até aos quartos-de-final no Mundial da categoria), e no conjunto do Funchal mostraria finalmente os seus atributos nos principais palcos do futebol nacional, sendo titular indiscutível na primeira metade da temporada. Por essa altura, todavia, o infortúnio bateu-lhe à porta de forma retumbante: devido a lesão meniscal, teve de ficar afastado dos relvados nos meses seguintes, vendo assim a cedência ao União terminar de forma precoce (o próprio conjunto madeirense ressentiu-se muito dessa situação, acabando mesmo por ser despromovido quando nada o fazia prever até ao momento da lesão).

Para 2016/17 novo empréstimo, desta feita ao Belenenses… que nem durou sequer um mês: devido a lesão de Moyá, habitual suplente de Oblak, o Atlético de Madrid ordenou o regresso do jovem guardião famalicense ainda durante o mês de Agosto sem que este tivesse chegado a fazer qualquer minuto nos Azuis do Restelo. Acabaria por não o conseguir também no resto da época pelos Colchoneros, até que chegou o louco mercado de verão de 2017/18 no qual esteve “garantido” no Benfica – chegou mesmo a treinar no Seixal, onde fez até os habituais exames médicos, sendo apontado como o substituto de Ederson, entretanto transferido para o Manchester City – mas acabou por assinar pelo Braga outra vez cedido pelo Atlético.

No Minho, porém, voltou a não ser feliz: até Janeiro fez apenas dois jogos, um na Taça da Liga e outro na Taça de Portugal, nunca conseguindo sair da sombra de Matheus. Foi assim que surgiu no horizonte a possibilidade de regressar ao Belenenses, mais uma vez por empréstimo do Atlético de Madrid, e nos Azuis conquistaria a titularidade, aproveitando da melhor forma a vaga criada pela lesão do então habitual titular Muriel, e daria na vistas de tal modo que para 2018/19 voltou a ser apontado… a um grande: no caso, o Sporting, órfão de uma solução na baliza após a saída polémica de Rui Patrício, num negócio que poderia ser encaixado na transferência (também ela polémica) de Gelson Martins para Madrid.

A tão badalada transferência, mais uma vez, não se veio a verificar, e André Moreira foi ao invés disso cedido aos ingleses do Aston Villa, então a competir no Championship. Pelos Villains defendeu até um penalty na estreia, contribuindo decisivamente para o apuramento para a segunda ronda da Taça da Liga, mas seria precisamente essa segunda partida a sua última no clube: depois de perder inclusivamente o estatuto de guarda-redes suplente que ostentava nos primeiros meses da temporada na principal competição, o jovem luso optou por encerrar a ligação ao emblema inglês e regressar à I Liga portuguesa, agora pela porta do Feirense.

Em Santa Maria da Feira foi titular em 5 jogos consecutivos logo após a chegada, beneficiando das lesões de Caio Secco e Bruno Brígido, mas os maus resultados e algumas exibições menos conseguidas custaram-lhe o lugar no que restou de 2018/19. No verão que se seguiu chegou a principal novidade: 5 anos depois, André Moreira viu findada a ligação ao Atlético de Madrid e, completamente livre para decidir o seu futuro, regressou ao Belenenses (agora B-SAD), assinando por 3 temporadas. Viria a dividir o tempo de jogo com o burquinês Koffi em 2019/20 (17 partidas) mas ver-se-ia relegado para segundo plano na última temporada após a chegada do internacional russo Kritciuk (apenas 10 jogos, sendo inclusivamente utilizado duas vezes na equipa de sub-23).

Foi então que, no último verão, surgiu o convite do Grasshoppers e a possibilidade de fazer parte de uma época que poderá ficar marcada na história do emblema – mais que não seja por constituir a de regresso ao escalão principal após dois anos mergulhado na II Divisão; André Moreira partiu para o novo desafio com expectativas elevadas, assinando mesmo por duas temporadas, e por agora pode dizer-se que a aposta está a resultar em pleno. O guardião famalicense, já se disse acima, ainda é um jovem (faz apenas 26 anos em Dezembro) e tem um passado invejável ao nível de selecções, estando ainda perfeitamente a tempo de confirmar todas as previsões que se fizeram em relação à sua carreira e regressar aos patamares que um dia já pisou e dos quais se viu privado por uma razão ou outra – e com maior ou menor responsabilidade do próprio.

Serginho: “O nosso objetivo é andar nos primeiros lugares e fazer uma época tranquila”

Serginho(Depois de representar clubes como Trofense, Beira-Mar e Arouca, Serginho chegou recentemente ao Ribeirão, que milita nos Distritais da AF Braga.)

Outrora um dos emblemas mais fortes da II Divisão Nacional/Campeonato de Portugal, o Ribeirão luta, agora, por um eventual regresso aos Campeonatos Nacionais.
Após ter andado perto de ascender à II Liga, o clube famalicense entrou numa grave crise financeira a meio da atual década, que culminou, em 2015, com a descida aos Distritais e consequente refundação no mesmo verão.
Pela segunda temporada consecutiva a competir na Divisão Pró-Nacional da AF Braga, o Ribeirão deu, na semana passada, início ao campeonato da melhor maneira possível, ao golear o Serzedelo, fora de portas, por 5-1.
O “Conversas Redondas” chegou à fala com Serginho, jogador dos famalicenses que já passou pela I Liga, que sublinhou a importância de começar o campeonato com um triunfo:
“Sim, foi um bom início de campeonato, e é sempre bom começar bem. Os números não são o mais importante, dão-nos mais confiança, claro, mas o mais importante foi o jogo que fizemos e a qualidade que apresentámos. Fomos eficazes e muito competentes”, disse.
Um dos reforços do Ribeirão para 2019/2020, Serginho fez no passado sábado a sua estreia nos Distritais, ele que antes de se mudar para os ribeirenses, cumpriu duas temporadas consecutivas ao serviço do Trofense, sempre no CNS.
O avançado explica a sua mudança para o Ribeirão e para os Distritais, referindo-se à estabilidade que precisa de ter nesta fase da sua vida, e aponta, também, à incerteza que existe no CNS no que diz respeito ao pagamento de salários:
“Foi uma decisão pensada e ponderada. Poderia ter continuado no CNS, mas cheguei a uma fase da minha vida em que a família, a estabilidade e a tranquilidade, estão em primeiro lugar. Jogar no CNS é sempre uma incerteza, porque tanto recebes, como não recebes, ganhas dez meses a correr bem, e isso, para mim, já não faz sentido. Por isso, optei por ter um trabalho e jogar futebol num contexto diferente, para não deixar já o futebol”, afirmou.
Num passado não muito distante, o então denominado Grupo Desportivo Ribeirão acolheu jogadores como Pizzi, Pica, Bura, Trigueira, Arsénio, Pires, Nélson Pedroso, Ederson, Bock ou André Cunha e na primeira de duas vezes em que ficou “às portas” de subir à II Liga, era orientado por Lito Vidigal.
Agora denominada de Ribeirão 1968 Futebol Clube, a turma azul e branca continua a usar o Estádio do Passal, e em quatro épocas, já alcançou duas promoções consecutivas que a colocaram no escalão mais alto da AF Braga.
Serginho salienta que o Ribeirão é um clube histórico e respeitado no “mundo do futebol”, mas garante que, para já, os objetivos da equipa não passam pela subida, mas sim por andar nos lugares de topo da tabela, e pessoalmente aposta em fazer mais de dez golos na temporada:
“O Ribeirão é um clube com história e respeitado no ‘mundo do futebol’, mas, para já, o nosso objetivo é andar lá por cima e fazer uma época tranquila. Não pensamos em mais nada. Pessoalmente, tenho alguns objetivos, como ajudar o clube a fazer uma boa classificação, marcar mais de dez golos e fazer uma grande época, jogando o máximo de jogos possíveis”, frisou.
Com grande parte da carreira ligada ao Trofense, o extremo que também pode atuar como médio ofensivo, tem já uma carreira que dispensa apresentações, uma vez que alinhou na I Liga por Beira-Mar e Arouca, e até já teve uma temporada no Azerbaijão, ao serviço do Kapaz, também do primeiro escalão azeri.
Aos 28 anos, Serginho não esconde que a sua ambição atual é subir pelo Ribeirão, e fala, também, do que falhou para que não tivesse continuado a jogar ao mais alto nível, ele que foi um dos escolhidos por Ilídio Vale para representar Portugal no Mundial Sub-20 em 2011:
“Gostava de subir de divisão pelo Ribeirão, é a minha ambição neste momento. Em relação à minha carreira, fico feliz e orgulhoso daquilo que consegui e do percurso que fiz, sem dúvida. O que faltou? Ter um joelho bom, talvez (risos). Mas não acho que tenha faltado nada. Simplesmente, tive uma lesão grave no joelho, e tomei uma ou outra decisão menos boa na minha carreira”, finalizou.
Serginho, diminutivo de Sérgio Carneiro, começou o seu percurso futebolístico no Trofense, onde cumpriu grande parte da formação, à exceção de de três temporadas em que esteve ligado ao FC Porto, tendo representado, também, o Padroense. Como sénior, revelou-se no Trofense, na II Liga, passando, depois, por Beira-Mar, Arouca e Kapaz (Azerbaijão). Internacional Sub-20 por Portugal, somou cinco internacionalizações pelo nosso País.