Joãozinho: “A Taça tornou-se o nosso objetivo depois de falharmos o campeonato”

Joãozinho(Em época de estreia no São João de Ver, Joãozinho ajudou o clube de Santa Maria da Feira a conquistar a Taça de Aveiro pela primeira vez.)

Vencedor da Taça Distrital de Aveiro, o São João de Ver terminou a Divisão de Elite do seu distrito na terceira posição, atrás de Beira-Mar e Bustelo.
A formação “malapeira” partiu para o campeonato deste ano com ambições de subir, mas falhado esse objetivo, acabou a época a sorrir com a conquista da Taça, tendo, ainda, disputado a Supertaça Distrital, perdida para o Beira-Mar nas grandes penalidades.
O blog falou com Joãozinho, médio dos sanjoanenses, que começou por falar da participação da sua equipa na Elite da AF Aveiro:
“Tínhamos a ambição de lutar pela subida, mas perdemos jogos com equipas que não estávamos a contar, e isso complicou a nossa situação. Penso que também nos faltou ter a ‘pontinha de sorte’, num campeonato que teve um Beira-Mar muito forte e regular, e que, lá está, acabou por ter a tal ‘sorte’, porque resolveu vários jogos nos últimos minutos. A juntar a isto, fomos uma equipa permeável na bola parada defensiva, em que perdemos alguns jogos derivados a esse fator, como aconteceu contra Beira-Mar, Pampilhosa e Paivense. Com o primeiro lugar já um pouco longe, encarrilamos bem, tivemos uma boa sequência de resultados que nos permitiu chegar à segunda posição, e, no jogo decisivo por esse lugar, contra o Bustelo, acabámos por perder, apesar do grande jogo que fizemos. Mas penso que isso uniu a equipa para o que faltava da época, e, como um mal menor, obtivemos o terceiro lugar, que tinha sido o registo obtido na época passada”, disse.
Terceiro classificado, com 66 pontos, o São João de Ver venceu vinte e um dos trinta e quatro jogos que realizou no campeonato, tendo empatado somente três e perdido dez, marcando sessenta golos e sofrido trinta e um.
Apesar do principal objetivo da época não ter sido alcançado, 2018/2019 ficará, para sempre, na história do SC São João de Ver, que, pela primeira vez em noventa anos de existência, conquistou a Taça de Aveiro.
Na caminhada até ao jogo decisivo, a turma vermelha e branca afastou Águias de Paramos (4-1), Argoncilhe (5-0), Macieirense (2-1), Alvarenga (3-2) e Avanca (3-1), vencendo, na final, realizada no Estádio Municipal de Aveiro, o Fiães (2-1).
Joãozinho sublinha que a Taça se tornou o grande objetivo da época depois do primeiro lugar no campeonato ter ficado longe, apontando ao jogo com o Avanca como o mais difícil que a sua equipa teve no trajeto até à final:
“Víamos a Taça Distrital como uma competição que queríamos ganhar, mas que só se tornou no nosso maior objetivo da temporada, depois de ‘falharmos’ o campeonato. Penso que o jogo mais difícil que tivemos no nosso percurso até à final, foi com o Avanca, que tinha uma equipa muito jovem, muito motivada, e que também podia fazer algo histórico no clube. Foram um adversário bastante difícil, mas soubemos aproveitar os momentos certos do jogo para o ganhar. Depois, na final, também foi um jogo difícil, claro, muito dividido, em que tivemos maior ascendente e acabámos por fazer dois golos num minuto, ainda na primeira parte, que nos deu algum relaxamento. Na segunda parte, o Fiães, com menos um, apostou tudo, conseguiu reduzir e causou-nos alguns problemas, mas conseguimos aguentar o resultado e fazer história no clube”, afirmou, não esquecendo a Supertaça Distrital, que a sua equipa perdeu uma semana depois, para o Beira-Mar, após o desempate por grandes penalidades (0-0/3-4):
“Na Supertaça, estivemos quase cinquenta minutos com menos um jogador, conseguimos empatar no último lance e levar o jogo para a lotaria dos penaltis, que ‘sorriu’ ao Beira-Mar, que foi mais competente”, vincou.
Naquela que foi a quarta época consecutiva do São João de Ver a disputar a Divisão de Elite da AF Aveiro, depois de vinte e um anos seguidos a jogar nos Campeonatos Nacionais, Joãozinho destaca a conquista da Taça como o momento mais alto da temporada:
“A nível coletivo, sem dúvida que o melhor momento desta época, foi a conquista da Taça. A nível pessoal, foi uma época positiva, porque conquistei o meu primeiro troféu enquanto sénior, e acabei por ser um jogador bastante utilizado, com muitos minutos. Momentos mais negativos são não termos atingido o primeiro lugar do campeonato e termos perdido a Supertaça nos penaltis”, elegeu.
Com seis golos em trinta e um jogos no campeonato – vinte e cinco como titular -, o médio fez, ainda, cinco jogos na Taça de Aveiro, nos quais não fez qualquer golo.
No que diz respeito à próxima temporada, o jogador conta que vai continuar no São João de Ver, e não esconde a ambição em chegar aos campeonatos profissionais:
“Na próxima temporada, vou continuar no São João de Ver, e os meus objetivos passam por fazer o máximo número de jogos possível e ajudar o clube a alcançar os seus objetivos. Relativamente às minhas ambições no futebol, gostava de me tornar profissional e chegar aos campeonatos profissionais em Portugal”, terminou.
Joãozinho, de 24 anos, começou a jogar futebol com nove anos, nas escolinhas da ARD Vilamaiorense, tendo-se mudado, na época seguinte, para o Fiães, que também representou por um ano e de onde se transferiu para o FC Porto. Depois de seis anos ao serviço dos “dragões”, que o emprestaram ao Padroense no primeiro ano de juvenil, saiu para o Feirense, onde terminou a formação. Como sénior, representou Sanjoanense e Paivense, tendo chegado ao São João de Ver esta temporada.

Alpendorada 0-0 Marco 09

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Alpendorada e Marco 09 não saíram do nulo na 26ª Jornada da Série 2 da Divisão de Honra da AF Porto.
Num jogo de emoções fortes por se tratar de um derby do concelho do Marco de Canaveses, o nulo “serviu” melhor à formação forasteira, que ficou, esta tarde, apurada para o Play-Off de promoção, ao passo que o Alpendorada mantém a segunda posição, com quatro pontos de vantagem para o Aparecida, terceiro classificado.
A partida, apesar de não ter sido muito bem jogada, foi muito disputada, com intensidade, com o Marco 09 a ter maior ascendente no primeiro tempo e o Alpendorada a ter “sinal mais” na segunda metade.
Numa primeira parte ligeiramente melhor que a segunda, a melhor oportunidade pertenceu, precisamente, aos Homens do Marco, quando após jogada pela direita, Francisco Duarte enviou a bola ao poste da baliza do Alpendorada.
Tirando este lance, mais nenhum causou perigo junto das duas balizas, com o Alpendorada na expetativa, a tentar aproveitar um eventual erro do Marco, que, por sua vez, apesar de ter o jogo controlado, não conseguiu criar mais oportunidades de golo.
No segundo tempo, os papéis inverteram-se, com a turma da casa a ter mais posse de bola e maior domínio da partida, e com o Marco, líder destacado do campeonato desde cedo – dez pontos de avanço para o Alpendorada -, a retrair-se mais no terreno.
Só na sequência de dois cantos consecutivos, é que os marcoenses criaram alguns calafrios junto da baliza à guarda de Mesquita, sendo que a melhor chance de golo na etapa complementar pertenceu à turma da casa, por intermédio do central Penela, que na sequência de um livre, cabeceou por cima da baliza defendida por Paulo Freitas.
O resultado é inteiramente justo tendo em conta aquilo que se passou em campo: ambas as equipas dominaram uma parte cada; não se expuseram em demasia e não correram muitos riscos em busca do triunfo; e lutaram muito para não saírem derrotadas, num jogo que teve uma excelente moldura humana, de fazer inveja a alguns jogos dos campeonatos profissionais.
Na próxima jornada, o Alpendorada desloca-se até ao terreno do Águias de Eiriz, enquanto que o Marco recebe o Livração, naquele que será, curiosamente, mais um derby marcoense.

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📝 Ficha de Jogo:

🏟️ Estádio: Municipal de Alpendorada, em Alpendorada

🔵⚪️ Alpendorada: João Mesquita; Azevedo (Hugo Beça 75′), André Moreira, Penela e Amílcar; Paulo Ferreira (Ricardo Ferreira 75′), Hugo Batista (Ima 65′) e Rui Batata; Pedro Bento, Oliveira e Jota (Chico 75′).

Treinador: Pedro Ferreira. Suplentes Não Utilizados: Marcos; Tiago Vareira e Milton Kennedy.

🔴⚪️ Marco 09: Paulo Freitas; Hugo Pereira, Flecha, Carlos Alberto e Bruno Matos; Pedro Monteiro (Renato 80′), Vasquinho (Chico 80′) e Francisco Duarte; Diogo (Cristiano 80′), Mirandinha e Maomé.

Treinador: José Oliveira. Suplentes Não Utilizados: Rui Saraiva; Dani e Carneiro.

 Marcador: nada a assinalar.

 

Ermesinde 1936 2-1 Tirsense

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Ermesinde 1936 e Tirsense defrontaram-se, ontem à tarde, no Estádio dos Sonhos, em jogo a contar para a jornada 23 da Série 2 da Divisão de Elite da AF Porto, com o triunfo a sorrir à formação da casa – 2-1.
Num jogo entre dois emblemas históricos do Distrito do Porto, um deles até com várias presenças na I Liga, a tendência até era favorável aos forasteiros, já que nas últimas oito vezes que haviam visitado Ermesinde, só tinham perdido por uma ocasião, em 2005/2006, quando ambos coabitaram na Série B da III Divisão Nacional.
Apesar dos objectivos diferentes pelos quais as equipas lutam – o Ermesinde pela permanência e o Tirsense pela subida ao Campeonato de Portugal -, o primeiro tempo foi muito disputado e equilibrado, com ambas as formações a terem praticamente o mesmo número de oportunidades de golo, e com o Ermesinde a ter “sinal mais”, depois de ter conseguido dar a “cambalhota” no marcador.
Os “Jesuítas” entraram melhor no jogo, e logo nos primeiros minutos, mais concretamente aos 03′, adiantaram-se no marcador pelo experiente avançado brasileiro Bobô – representou o Boavista na I Liga em 2014/2015 -, que oportuno e “escondido” na área, aproveitou da melhor maneira um corte defeituoso de um jogador do “Zinde”, que ao tentar colocar a bola na frente, acabou por enviar o esférico para trás e permitiu que o Tirsense passasse cedo para a frente do resultado.
A turma da casa não demorou muito a responder e em cima de se cumprir o primeiro quarto de hora do jogo, já o empate estava restabelecido: canto para o Ermesinde, corte da defensiva do Tirsense, e a bola a sobrar para Marco Cardoso, que de fora de área, assinou um belíssimo golo e empatou o encontro.
O jogo estava bom, animado e “mexido”, com as duas equipas a aproveitarem as transições e um possível desequilíbrio defensivo do seu adversário, para tentarem criar perigo, mas sempre com poucos “problemas” para as duas defesas e respetivos Guarda-Redes.
Aos 41′ minutos, o Ermesinde conseguiu dar a reviravolta no jogo, por intermédio do brasileiro Maicon Souza, que após ser brilhantemente isolado por Marco Cardoso, só teve que fintar o guardião Ivo, e atirou para o fundo da baliza.
No segundo tempo, houve mais Tirsense, perante um Ermesinde que se “encolheu” na tentativa de segurar o resultado e pouco ou nada incomodou o último reduto “jesuíta”, sendo o seu lance ofensivo de maior destaque, um remate de Pedro Pereira, já perto dos 90′ minutos, que não passou muito por cima da baliza à guarda de Ivo.
Por sua vez, o Tirsense atacou muito mas quase sempre sem grande clarividência, destacando-se uma grande oportunidade perdida por Ricardo Fernandes logo nos primeiros minutos do segundo tempo, quando após canto de Vilaça, o camisola 7 dos “auri-negros”, cabeceou, sozinho, na pequena área, para fora. Além deste lance, os jogadores do Tirsense tentaram, algumas vezes, surpreender Pedro Martins, mas o guardião do Ermesinde mostrou-se sempre à altura, efetuando defesas seguras e tranquilizando a sua equipa e os seus adeptos.
Num jogo muito bem disputado e com um ritmo intenso, ganhou a equipa que mais lutou em campo, provando que a classificação geral, por vezes, não reflete o real valor das equipas. Com este triunfo, o Ermesinde passou a somar 24 pontos e subiu ao 14º lugar, enquanto que o Tirsense caiu para a terceira posição, mantendo os mesmos 41 pontos, e está, agora, fora dos lugares que dão acesso ao Play-Off. Este desaire colocou um ponto final numa sequência fantástica de 15 jogos consecutivos sem perder do Tirsense, que já não conhecia o sabor da derrota desde o passado dia 7 de Outubro de 2018, quando perdeu com o Aliança de Gandra, precisamente o seu próximo adversário.
Nota final para o público: depois de há duas semanas ter havido alguma polémica relativamente ao comportamento dos adeptos do Ermesinde para com a equipa do São Pedro da Cova, os ermesindenses deram uma excelente resposta e exemplo, comparecendo em bom número ao estádio e, mais importante ainda, com muitas crianças e muitos jovens a seguirem, desde cedo, o clube da sua terra. Por sua vez, de Santo Tirso, também viajaram algumas dezenas de adeptos que acabaram por ver o seu clube sair derrotado. Houve, também, “espaço” para uma bonita homenagem da claque “Ultras Ermesinde” a Emiliano Sala e aos meninos do Flamengo que faleceram na semana passada.
Na próxima jornada, o Ermesinde 1936 visita o Gondomar B, enquanto que o Tirsense receberá, no Estádio Abel Alves de Figueiredo, como já foi referido, a formação do Aliança de Gandra.

📝 Ficha de Jogo:

🏟️ Estádio: dos Sonhos, em Ermesinde

🏁 Árbitro: João Gonçalves (AF Porto)

💚⚪ Ermesinde 1936: Pedro Martins; Daniel Félix, Pedro Castro, Bruno e Pedro Pereira; Leo (Rui André 78′), Marco Cardoso (Nando 66′) e Deco (Jheann Ribeiro 66′); Maicon Souza (Danny 66′), Nuno Herdeiro e Quim.

Treinador: Ricardo Vital.

Tirsense: Ivo; Diogo Pinheiro, Hugo Silva, Vilaça e Tomás Mota; Tiago Silva (Obama 77′), Ricardo Fernandes (Rafael Pinheiro 77′), Duarte (Martins 45′), Bana Soares (Pantir 85′) e Ben; Bobô.

Treinador: Tonau.

 Disciplina:

Amarelos: Maicon Souza 42′; Marco Cardoso 53′; Pedro Pereira 90+2′.

 Marcador: 0-1 Bobô 03′; 1-1 Marco Cardoso 15′; 2-1 Maicon Souza 41′.

São João de Vêr 0-1 Pampilhosa

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São João de Vêr e Pampilhosa defrontaram-se, esta tarde, em jogo a contar para a Jornada 14 da Divisão de Elite da AF Aveiro.
Frente a frente, estiveram duas equipas candidatas à subida de divisão, que à entrada para esta jornada estavam separadas por apenas um ponto: o São João de Vêr era terceiro em igualdade pontual com o vizinho e rival União de Lamas, ambos com 26 pontos; enquanto que o Pampilhosa era quinto, com 25 pontos somados.
O jogo começou com um ritmo alto e intenso por parte das duas equipas, com ligeiro sinal mais para a turma da casa nos primeiros minutos.
O Pampilhosa reagiu e começou a encostar o seu adversário ao seu último reduto, e aos 14′ minutos, teve a primeira oportunidade de golo: livre de Carela na direita, e Cancela – ex-jogador do São João de Vêr -, solto de marcação ao segundo poste, a cabecear às malhas laterais da baliza defendida por Bruno Costa.
A resposta da equipa da casa apareceu ao minuto 22′, quando na sequência de um lançamento de linha lateral, Caio meteu a bola na área, Zé António desviou de cabeça e Luís Vaz não conseguiu controlar a bola da melhor maneira, ficando o esférico na posse do guardião João Brito.
À passagem da meia-hora de jogo, seriam novamente os forasteiros a criarem perigo, desta feita com Diogo André a cruzar na direita à procura de Lima, valendo ao São João de Vêr um excelente corte de Vítor Sá, a impedir que a bola chegasse ao ponta-de-lança do Pampilhosa.
O jogo estava, por esta altura, a ser muito disputado, com ambas as equipas muito disponíveis e agressivas, e a criarem situações para marcar, apesar do futebol jogado nem sempre ser o melhor.
Aos 34′ minutos, a turma da casa podia ter marcado, quando Alex Brandão, depois de um grande trabalho individual, isolou Rúben Gomes, mas este permitiu o corte de um defensor contrário.
Mesmo com o Pampilhosa a trocar melhor a bola e a jogar melhor, pertenceu ao São João de Vêr a melhor oportunidade do primeiro tempo: minuto 42′, Luís Vaz iniciou o contra-ataque, serviu Chico, este deu para Zé António, e o camisola 27 dos feirenses, primeiro, atirou contra João Brito; e depois, rematou contra o corpo de Rôla, que se colocou em cima da linha de baliza e deu, literalmente, “o corpo às balas”.
Se ao intervalo estava tudo igual como de início, o segundo tempo começou da mesma maneira que acabou o primeiro: com o São João de Vêr a atacar e a ter uma boa oportunidade de golo logo aos 49′ minutos, a castigar falta de Cancela sobre Zé António à entrada da área. Na marcação do livre, Alex Brandão atirou por cima.
Na resposta, o Pampilhosa abriu o marcador: canto na esquerda, Carela a levantar para a área, e Marmelo a antecipar-se a Bruno Costa e a cabecear para o fundo da baliza quando estavam decorridos 51′ minutos.
O golo “fez melhor” aos forasteiros do que aos da casa, e aos 57′ minutos, Miguel Ramos cruzou para a área, onde Diogo André chegou atrasado ao cruzamento.
Diogo André que, dois minutos volvidos, cruzou ele na direita para Allan Fayan, que sozinho e com tudo para marcar, cabeceou à figura do guardião “malapeiro”.
Ricardo Maia, técnico do São João de Vêr, mexeu na equipa à procura de espevitar os seus jogadores e ir atrás do prejuízo, mas só na sequência de um canto, é que a formação da casa conseguiu criar perigo: canto de Yorn na direita do seu ataque, corte de Diogo André, e a bola a sobrar para Rui Silva, que rematou para fora ao minuto 74′.
No contra-golpe, o Pampilhosa ficou perto, uma vez mais, de aumentar a vantagem: bom trabalho individual de Lima na direita, que serviu Carela e este atirou para uma defesa a dois tempos de Bruno Costa, que, à segunda, segurou a bola praticamente em cima da linha.
Ao minuto 77′, os espetadores presentes no Estádio do Ervedal, ficaram perto de assistirem a um golo que seria, certamente, candidato ao prémio “Puskas do Distrital”: Diogo André, do Pampilhosa, dois passos à frente da linha de meio-campo, ficou perto de fazer um chapéu e um golaço a Bruno Costa, que, atento, desviou a bola para canto. Diogo André, diga-se de passagem, fez, na temporada passada, um golo muito semelhante ao que ia fazer hoje, quando vestia a camisola do Vista Alegre, num jogo diante do Canedo.
Com a partida a encaminhar-se para o final, o São João de Vêr procurou chegar à igualdade, mas fê-lo sempre mais com o coração do que com a cabeça, e nunca conseguiu importunar verdadeiramente o seu adversário.
Num jogo que foi muito disputado entre duas boas equipas, a vitória do Pampilhosa é justa, por tudo o que os forasteiros fizeram ao longo de toda a partida, perante um São João de Vêr que depois de ter estado em bom plano no primeiro tempo, caiu bastante de produção na segunda parte e nem um remate à baliza de João Brito fez.
Com este triunfo e aproveitando o empate do União de Lamas, o Pampilhosa subiu, de forma isolada, à terceira posição do campeonato, com 28 pontos, enquanto que o São João de Vêr caiu para o quinto lugar.
No próximo fim-de-semana, há Taça de Aveiro, com o São João de Vêr a receber o Argoncilhe, num derby de Santa Maria da Feira. Por seu lado, o Pampilhosa, que já está afastado da Taça, só volta a entrar em campo no próximo ano civil, recebendo o Fiães no dia 6 de Janeiro.

📝 Ficha de jogo:

🏟️ Estádio: do Ervedal, em São João de Vêr

🏁 Equipa de Arbitragem: Daniel Cardoso (Árbitro Principal)

🔴 São João de Vêr: Bruno Costa; Rúben Gomes, Vítor Sá, Rui Silva e Caio; Gouveia, Joãozinho (Mica 76′), Luís Vaz (Yorn 60′) e Alex Brandão; Chico (Zé Bastos 60′) e Zé António.

Treinador: Ricardo Maia. Suplentes Não Utilizados: João Oliveira, Marco Ribeiro, Luís Magolo e Martini.

🔵 Pampilhosa: João Brito; Carela, Cancela, Mauro e Rôla; Carlos Castro, Marmelo, Diogo André, Allan Fayan (Pitéu 70′) e Miguel Ramos (João Rodrigues 66′); Lima (Miguel Gomes 86′).

Treinador: Maná. Suplentes Não Utilizados: Júnior, João Amaral, Rui Viegas e Vicente.

 Disciplina:

Amarelos: Vítor Sá 08′; Carela 43′; Rui Silva 52′; Chico 54′; Yorn 68′; Diogo André 75′; Zé Bastos 78′; Mauro 81′; Pitéu 84′.

 Marcador: 0-1 Marmelo 51′.